Sustentável e mais barata, a energia solar bate recordes e desponta no país como 2ª principal fonte energética 

A energia solar começou a ganhar força no Brasil na década de 2010 e hoje já ocupa o 2º lugar como maior fonte energética do país, ficando atrás apenas da hídrica. Somente no último ano, seu aumento foi de 64,3% e mais de 1 milhão de brasileiros já são consumidores deste tipo de energia, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). 

Seu ótimo desempenho é justificável, pois trata-se de uma energia renovável – obtida de um recurso inesgotável – considerada limpa e sustentável, graças à pequena emissão de CO² em sua produção em relação às fontes convencionais, como petróleo e gás natural.

Enquanto elas despejam altos volumes na atmosfera, tanto nos processo de fabricação quanto de geração da energia, as energias renováveis (solar, hídrica, eólica e biomassa) produzem montantes próximos a zero no processo de geração.

As fontes de energia renovável (usinas hidrelétricas, eólicas, solares e de biomassa) foram responsáveis por 92% da eletricidade produzida pelo país, maior crescimento dos últimos 10 anos, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).  

A energia solar também é uma opção mais barata, pois além de ser proveniente de um recurso inesgotável, ela se beneficia com a diminuição de custos pelo avanço tecnológico no setor. 

Como a energia solar é produzida?

A energia solar é produzida pelos sistemas fotovoltaicos. Veja como funciona:

  1. Os painéis solares captam a luz do sol e a convertem em energia;
  2. Um dispositivo chamado inversor solar é responsável por transformar a Corrente Contínua (CC) em Corrente Alternada (CA), ajustando a tensão conforme a necessidade;
  3. O excesso de eletricidade produzida pode voltar para a rede;
  4. A rede usa essa energia e as unidades consumidoras ganham créditos.

Em 2022, o Brasil produziu 22 gigawatts (GW), batendo uma marca histórica na potência de energia solar e o foi o 4º país no mundo em investimento, saltando de R$ 42,4 bilhões para R$ 76,7 bilhões. 

Quem pode gerar a energia fotovoltaica?

Esqueça a obrigatoriedade da instalação de placas solares no telhado ou ao lado do local a ser abastecido. Há uma modalidade, prevista pela Resolução Normativa nº 482/2012, que permite que grupos de empresas ou de pessoas físicas se unam para gerar a sua própria energia.

Isso aumenta a competitividade do sistema, uma vez que é possível implementar usinas um pouco maiores do que as convencionais, reduzindo o custo unitário de instalação e otimizando a operação – o que chamamos de Geração Compartilhada. Esse formato possibilita, ainda, que investidores construam usinas e disponibilizem cotas para aqueles que não podem investir em sua própria instalação.

Aí, entra em cena a Geração Distribuída, a principal tendência em abastecimento de energia no Brasil e no mundo, que oferece muitos benefícios aos consumidores. Mas isso é assunto para nosso próximo conteúdo. 

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