Novas perspectivas e expansão marcam a geração elétrica no Brasil. No primeiro trimestre de 2024, o Brasil concluiu a implementação de 105 novas usinas, propiciando uma expansão na capacidade de geração em 2,6 GW. Este avanço é parte de um plano maior que prevê um aumento total de 10,1 GW ao longo do ano, segundo dados apresentados pela ANEEL. Esse crescimento robusto não só continua a trajetória de expansão observada em 2023, que alcançou um recorde de 10,3 GW, como também reforça o papel crucial do país na vanguarda da transição energética global. Em março deste ano, o Brasil atingiu a capacidade  de mais de 200 gigawatts de potência. Um marco para o setor, colocando o Brasil em uma posição de destaque no cenário energético internacional.

Diversificação das Fontes de Energia

A expansão recente beneficia-se da diversidade das fontes de energia. O destaque vai para as energias renováveis, com 13 novas centrais solares fotovoltaicas adicionando 544,22 megawatts (MW) e 25 novas centrais eólicas contribuindo com 316,30 MW. A adição de uma usina termelétrica e duas pequenas centrais hidrelétricas reforça a estratégia de diversificação energética. Além disso, a distribuição geográfica das usinas, com foco nos estados do Rio Grande do Norte, Minas Gerais e Bahia, destaca a importância de uma infraestrutura energética equilibrada e bem distribuída territorialmente.

Tecnologia e Inovação

Em janeiro, a ANEEL inaugurou em seu Portal de Relatórios Abertos (PARA) a atualização do painel RALIE, que reúne informações sobre a expansão da oferta de geração de energia elétrica. De acordo com a Agência, a ferramenta apresenta um formato mais intuitivo, e amplia o acesso aos dados de fiscalização de novas usinas em implantação, facilitando o acompanhamento da expansão da oferta de geração de acordo com o ano, região, tipo de fonte de energia, entre outros filtros. Os objetivos são aprimorar a interatividade e fornecer mais informações sobre obras de geração. 

Confira a seguir o infográfico apresentado pela ANEEL com os principais indicadores


Fonte: gov.br – Ministério de Minas e Energia